Logs NAT/CGNAT: O que são e por que provedores precisam armazená-los?
23/05/2025
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Logs NAT/CGNAT: O que são e por que provedores precisam armazená-los?
Muitos provedores ainda não sabem que armazenar logs NAT/CGNAT é uma obrigação legal. Neste artigo, explicamos tudo sobre o tema.
Se você é um provedor de internet, já deve ter ouvido falar em NAT (Network Address Translation) e CGNAT (Carrier Grade NAT). Essas tecnologias são utilizadas para compartilhar um mesmo IP público entre vários usuários, o que ajuda a contornar a escassez de endereços IPv4. Mas o que nem todos sabem é que, ao utilizar esse tipo de estrutura, surge a obrigação legal de armazenar os registros de conexão (logs) de cada usuário.
Neste artigo, você vai entender o que são esses logs, por que armazená-los é obrigatório, os riscos de não cumprir essa exigência e como uma solução em nuvem pode proteger seu provedor.
O que são logs NAT/CGNAT?
Logs NAT/CGNAT são registros que associam informações de navegação (como IP, porta, data e hora) a cada cliente conectado em uma rede onde há compartilhamento de IPs públicos.
Em situações onde vários usuários acessam a internet usando o mesmo IP (como em redes NAT ou CGNAT), esses registros são a única forma de identificar, de maneira precisa, qual cliente realizou determinada atividade em um determinado momento.
Por que a legislação exige a retenção desses logs?
A obrigatoriedade do armazenamento de logs está prevista no Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) e no Decreto nº 8.771/2016, que estabelecem diretrizes para a proteção de dados, rastreabilidade de usuários e apoio a investigações legais.
Ou seja, caso autoridades solicitem a identificação de uma atividade suspeita vinda de um IP pertencente ao seu provedor, você precisa apresentar os logs detalhados que comprovem qual usuário estava utilizando aquele IP e porta naquele exato momento.
Sem esses dados, o provedor pode:
- Ser responsabilizado por omissão;
- Enfrentar penalidades legais;
- Ter sua reputação prejudicada no mercado.
- Os principais erros cometidos no armazenamento
Mesmo com a obrigatoriedade legal, muitos provedores ainda cometem erros graves, como:
- Armazenar logs apenas localmente, sem backup – o que pode causar perda de dados em caso de falha de hardware;
- Não ter espaço suficiente para reter os dados por 1 ano, como exige a legislação;
- Não monitorar o recebimento dos logs em tempo real, o que pode gerar falhas na captura dos dados e tornar os registros inúteis.
Esses erros colocam o provedor em risco jurídico e operacional, além de dificultar a atuação em situações emergenciais.
Por que optar por uma solução em nuvem?
Uma plataforma em nuvem (cloud) garante que todos os logs sejam armazenados com segurança, de forma escalável e com acesso facilitado. Entre os principais benefícios, estão:
✅ Backup automático e redundância
✅ Monitoramento contínuo dos registros
✅ Armazenamento seguro por períodos longos (1 ano ou mais)
✅ Facilidade de acesso em caso de auditoria ou solicitação judicial
✅ Conformidade com as exigências legais e regulatórias
Além disso, soluções profissionais em cloud oferecem painéis de controle, alertas em tempo real e suporte especializado para ajudar o provedor a manter tudo em ordem.
Conclusão
Armazenar logs NAT/CGNAT é mais do que uma recomendação técnica — é uma obrigação legal que pode proteger seu provedor de grandes problemas. Ter uma estrutura adequada para isso é essencial para garantir a segurança, a rastreabilidade e a conformidade com o Marco Civil da Internet.
💡 Se você ainda não possui uma solução eficiente, agora é o momento de agir.